sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Folclore
Folclore? Sabe o que é?
São lendas que os velhos contam
São remédios de folhagens,
Comidas e o candomblé.
Objetos, beberagens.
São as danças, são as músicas,.
São expressões, são linguagens.
São figurinhas de barro.
São trajos, são rituais
E até bois puxando um carro,
E tipos especiais .
Tudo de uma região!
Enfim, são crenças, são ditos,
Que o povo não esquece não.
Porque são ricos, bonitos,
Porque é sua tradição.
Bárbara Vasconcelos de Carvalho.
Nasceu em 01/09/1886, em Capivari-SP em 1973, e faleceu aos 87 anos em São Paulo.
Era filha de ricos fazendeiros,passando sua infância com.
Fez parte do movimento modernista de 1922.
Pintou vários quadros dentre eles:
-O OVO (URUTU) - 1928
-OPERÁRIOS - 1933,
-A NEGRA - 1923,
-ESTAÇÃO DE FERRO CENTRAL DO BRASIL (EFCB) - 1924
-SOL POETA - 1929
-A CUCA - 1924
-ABAPORU -1928
Tarsila foi reconhecida após 60 anos com a “Exposição Retrospectiva no museu de Arte Moderna de São Paulo”. Em 1926 no Rio de Janeiro aconteceu a “Tarsila 50 anos de pintura” são expostas 600 obras acompanhadas por música e com um catálogo muito rico e bem bolado.
Uma de suas poucas esculturas foi um anjo para o túmulo da neta.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
HORA DA LEITURA
FÁBULAS
As fábulas sempre fizeram parte de nossas vidas, desde pequeninos ouvíamos atentos às historinhas que a nossa mãe ou nossas avós contavam. Histórias curtas, mas encantadoras que, ao final, apresentavam um aprendizado: a moral da história.
Pensando nisso, levei as fábulas para as aulas de Leitura e propus aos meus alunos que fizessem, após a leitura, uma reescrita da história apresentada e uma ilustração que acompanhasse a história produzida.
Durante o primeiro semestre de 2007 os alunos das séries 5ªA, 6ªA, 6ªB, 6ªC, 7ªA e 7ªC produziram textos criativos e inusitados além de lindas ilustrações. Veja abaixo, algumas histórias. Vale a pena conferir.
Prof.ª Ângela Fantinato
A cigarra passou todo o verão cantando, enquanto as formigas juntavam seus grãos.
Quando chegou o inverno, a pobre cigarra foi pedir vestes e alimentos para a formiga. Bateu na porta: toc... toc...toc.
A formiga abriu e disse:
_O que quer?
_Quero vestes e alimentos e se for possível, também moradia – respondeu a cigarra tremendo de frio.
_O que fez durante o verão? – perguntou a formiga.
_Cantei para que todos ouvissem – respondeu friorenta a cigarra.
Então, a formiga tinha um coração tão bom, que disse assim:
_Pois bem, agora dance!
_Dance?! - exclamou a cigarra.
_Vem dançar com a gente! - falou alegremente a formiga.
A cigarra entrou no formigueiro e passou o inverno cantando e dançando com as formigas.
Moral: Fazer o bem sem olhar a quem.
Aluna: Jennifer Paloma 7ªC
No verão, havia dois insetos geniais, um deles era a bela cigarra que tinha uma linda voz e o outro era a formiga com seu laborioso trabalho.
A cigarra só cantou o verão inteiro e nunca ficava rouca e a formiga só trabalhou para quando chegasse o inverno. Todos os dias era a mesma coisa, a cigarra cantava e a formiga trabalhava ouvindo o canto.
O inverno chegou e a formiga estava aconchegante na sua casa tomando chocolate quente, mas não estava tão feliz, pois sentia falta dos tempos que trabalhava ouvindo aqueles belos cantos. De repente, alguém bate à porta e a formiga pergunta:
_Quem é?
_Sou eu, dona formiga, a cigarra que cantava no verão.
_Entre, por favor! – disse a formiga. Venha aqui pra debaixo do cobertor que eu vou preparar um chocolate quente para você cantar para todos nós.
Então, a cigarra passou o inverno todo cantando na toca das formigas.
E todos, ali, ficaram muito felizes.
Moral: Devemos sempre ajudar o próximo.
Aluna: Sheila de Souza 6ªC
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
PRIMAVERA
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
CURSOS SUPLETIVOS - CUIDADO
Escolher um curso supletivo à distância merece atenção. A Secretaria de Estado da Educação é a responsável por credenciar todas as unidades particulares do Estado que estão de acordo com a legislação paulista e, em conseqüência, habilitadas pelo Ministério da Educação para oferecer formação de qualidade e diplomas.
Todas as faculdades brasileiras cobram de seus novos alunos certificados de conclusão de curso do Ensino Médio. Mais: as escolas do Ensino Médio cobram certificados do Ensino Fundamental. Estes certificados precisam ser validados pelas regras estaduais e federais. Ou seja, se uma escola de supletivo à distância não estiver credenciada o aluno terá perdido dinheiro, pois as instituições de ensino não aceitarão o certificado emitido.
Além do site do Conselho Estadual de Educação - www.ceesp.sp.gov.br -, a Secretaria oferece o telefone 0800-7700012. Ao entrar em contato com a atendente da pasta, o estudante receberá indicação do telefone da Diretoria Regional de Ensino da escola a ser verificada.
"O serviço da Secretaria é importante. O estudante precisa se precaver. Muitas vezes paga pelo curso e recebe um certificado que não é válido. É importante destacar que a instituição de ensino tem de estar autorizada a ministrar o curso relativo ao certificado", afirma o vice-presidente do Conselho Estadual de Educação, Arthur Fonseca Filho.
Para credenciar a unidade de supletivo a Secretaria, por intermédio do Conselho Estadual de Educação, verifica quesitos como estrutura curricular, material didático, instalações físicas, equipamentos para vídeo-conferência e qualidade dos professores.
A Secretaria de Estado da Educação oferece o chamado Educação de Jovens e Adultos, nos mesmos moldes do supletivo. As inscrições para o Ensino Fundamental estão abertas até 28 de setembro. É preciso se inscrever em qualquer escola, estadual ou municipal.
Denúncias de escolas que prejudicaram estudantes devem ser feitas ao Ministério Público do Estado, na Vara do Consumidor.